PRÉ-VENDA
Envio a partir de 15 de outubro
Título: A literatura como antropologia especulativa (conjunto de variações)
Autor: Alexandre Nodari
poemas da capa, quarta capa e orelha: André Vallias: geo (2015), ego (2014) e ortego (2013)
ISBN: 978-65-87529-56- 1
Número de páginas: 360
Tamanho: 16x23cm
A literatura como antropologia especulativa reúne um conjunto de ensaios do professor e pesquisador Alexandre Nodari em torno da experiência literária. Por meio de abordagens ontológicas, genealógicas e comparativas (entre literatura e antropologia, instituição literária moderna e poéticas verbais indígenas), bem como de leituras detidas do Grande sertão: veredas, das Metamorfoses de Ovídio e das Memórias sentimentais de João Miramar, o livro desenvolve e reformula a concepção de Juan José Saer de que a ficção é uma antropologia especulativa, apresentando ainda novos termos para se pensar a relação entre sujeito e mundo.
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“Os textos que compõem este livro, atravessados por uma prodigiosa invenção conceitual, apoiados em uma impressionante erudição e marcados por grande sensibilidade, se situam no cruzamento de pelo menos três áreas de conhecimento, representadas no título mesmo do livro: a teoria da literatura, a antropologia social, a metafísica. Uma concepção radicalmente nova da enunciação ficcional; uma reflexão brilhante sobre a ontologia sui generis da coisa literária; uma religação, em bases antropologicamente sofisticadas, da poesia e do romance modernos com a estoricidade do mito, esse discurso das origens que é discurso sem origem e origem absoluta do discurso. Entre muitas outras não menos, o livro nos dá páginas luminosas sobre Rosa, e Clarice, e Oswald – a tríade maior do pensamento (sim) brasileiro –; e sai do Brasil por uma Sherazade palestina (sim); e lê as Metamorfoses com as Mitológicas... O livro de Alexandre Nodari tem a força de um verdadeiro acontecimento intelectual, que muda o modo como pensamos o lugar intrinsecamente paradoxal da ficção (do texto e do gesto, do autor e do ator, do leitor e do espectador, da voz e da letra) dentro da selva infinita do que chamamos – depressa demais – de “realidade”. Uma viagem à volta do eu, que nos leva a muitos outros. Revolução: como se dizia”
(Eduardo Viveiros de Castro)
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